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Mitos e verdades sobre os efeitos colaterais do anticoncepcional na saúde vascular

A contracepção hormonal, especialmente por meio de pílulas anticoncepcionais, tem sido uma revolução na vida das mulheres, proporcionando controle sobre a fertilidade e contribuindo para a autonomia reprodutiva. 

Contudo, ao longo dos anos, surgiram diversos mitos e preocupações em relação aos potenciais efeitos colaterais desses medicamentos na saúde vascular. Neste blog, exploraremos alguns desses mitos e verdades, buscando fornecer uma visão mais esclarecedora sobre o tema.

Anticoncepcionais aumentam significativamente o risco de trombose venosa profunda (TVP)? Mito

O uso de contraceptivos orais combinados, que contêm estrogênio e progestina, causam um ligeiro aumento no risco de trombose venosa profunda? Verdade. No entanto, esse risco é relativamente baixo e precisa ser considerado à luz de outros fatores, como tabagismo, idade e histórico familiar. É fundamental que as mulheres discutam seus fatores de risco individuais com seus médicos antes de iniciar um método contraceptivo hormonal.

Anticoncepcionais causam varizes? Mito. As varizes são mais comumente associadas a predisposição genética, obesidade, gravidez e longos períodos de pé ou sentado. As pílulas anticoncepcionais não foram consistentemente relacionadas ao desenvolvimento de varizes.

Anticoncepcionais têm efeitos negativos no colesterol e na saúde cardiovascular? Mito.

Os contraceptivos orais podem ter efeitos modestos no perfil lipídico, aumentando os níveis de triglicerídeos e diminuindo os níveis de HDL (o “bom” colesterol)? Verdade. No entanto, essas mudanças geralmente não são clinicamente significativas para a maioria das mulheres saudáveis. Novas formulações com doses mais baixas de estrogênio e tipos diferentes de progestina têm sido desenvolvidas para minimizar esses impactos.

Conclusão:

Os anticoncepcionais hormonais, apesar de alguns mitos e verdades associados, têm um perfil de segurança bem estabelecido na maioria das mulheres. No entanto, é crucial reconhecer que cada pessoa é única, e o que funciona bem para uma pode não ser a melhor escolha para outra. A consulta médica individualizada é essencial para avaliar os riscos e benefícios, considerando o histórico médico, estilo de vida e preferências da paciente.

Em última análise, a decisão de usar anticoncepcionais deve ser uma escolha informada, baseada em uma compreensão precisa dos fatores de risco e benefícios, permitindo que as mulheres façam escolhas conscientes e seguras em relação à sua saúde vascular.

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